sábado, 3 de fevereiro de 2007

O porquê do meu NÃO

Eu irei votar NÃO no referendo, pois a liberalização apesar de resolver o problema do aborto clandestino (até às 10 semanas, com mais um dia continuará a haver), apenas servirá para desresponsabilizar o Estado nas suas obrigações sociais perante os mais desfavorecidos que não têm condições económicas para criar os seus filhos com dignidade.

O Estado tem de ter a obrigação de ajudar a criar os futuros portugueses. Acabem de uma vez por todas com abonos rídiculos para quem não precisa, e auxiliem financeiramente quem realmente precisa.

Acredito no planeamento familiar, acredito num Estado e numa sociedade responsável capaz de defender os mais desfavorecidos, acredito na solidariedade social e acredito no direito fundamental à vida.
Não acredito na criminalização das mulheres. O ter de praticar um aborto acredito que seja a pior pena possível para a mulher. Há que combater o aborto clandestino, perseguindo quem lucra com esta situação e acompanhar os casos de risco de modo a apoiar criando condições para o normal desenvolvimento do bébé e da futura criança.

São estas as razões que me fazem votar NÃO, respeitando como é evidente as opiniões contrárias.

2 comentários:

Nerium Oleander disse...

Até k enfim algum acoisa de jeito!!!

Blondie disse...

Me too... eu acredito na educação, na formação das pessoas e na vida. Era incapaz de votar sim.
Uma vez ouvi um apoiante do Sim a dizer algo como "Primeiro aborta-se, depois educa-se!"... até me arrepiei... então não é suposto ser ao contrário? A educação e a formação não deve sempre vir em priemiro lugar?